A contemporaneidade pressiona os indivíduos para o uso de recursos tecnológicos, principalmente, os do meio digital. Da mesma forma, a necessidade humana exige cada vez mais a ponderação na utilização dos bens de consumo e dos recursos disponíveis. Cada vez mais as instituições públicas se preocupam na otimização de seus recursos econômicos, sendo assim, pensar em estratégias que potencializam os recursos disponíveis para a criação de recursos educacionais é uma ação necessária e urgente. Os computadores, jogos eletrônicos, simuladores e dispositivos que se dão progressivamente mais interativos e inteligentes estão cada vez mais presentes na vida das pessoas. Até mesmo a população de áreas geograficamente mais distantes de centros urbanos e, consequentemente, em alguns casos com acessos limitados à internet e outras tecnologias, encontram-se em processo rápido de digitalização.
De uma forma quase que imperceptível, os indivíduos têm suas vidas impactadas de alguma forma pelo desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação. O próprio processo de ensino tem seus dois momentos antes e depois do advento da computação informatizada. Teorias criadas antes do surgimento da computação não conseguem atender o abundante universo de recursos e possiblidades de ensino e aprendizagem que as TIC se configuram atualmente. Nesse contexto, existem os novos tipos de estudantes que estão imbricados em sistemas comunicativos de uso individual e colaborativo, com acesso a ecossistemas informatizados onde se encontra uma infinidade de informações, desafiando professores e alguns modelos tradicionais de ensino.
Motivados pelo novo movimento, novas abordagens têm surgido em razão das transformações culturais interessadas em remodelar a educação e as escolas com os novos anseios. Com uma nova abordagem educacional, surge nesse contexto a teoria conectivista que aponta para uma direção em que o conhecimento está distribuído em uma rede de conexões. Dessa forma, o processo de aprendizagem está na capacidade de erguer essas redes e transitar nas mesmas, desenvolvendo a capacidade de reflexão, decisão e compartilhamento. Com isso, o estudante pode conduzir de forma mais autônoma, sem a dependência exclusiva de um professor, sua própria aprendizagem.
Na atualidade, pode-se perceber que o mundo está se encaminhando para uma sociedade cada vez mais conectada. A conexão, neste contexto, é um instante em que muitos estão ao redor de uma mesma ideia.